Sociedade Anabólica!!!

Não há como negar: os esteróides anabolizantes são uma realidade. A mídia e a comunidade médica fomentam uma idéia sobre eles. A sociedade acompanha. Nesta seção você entenderá melhor os motivos, reais ou ilusórios, que criaram a (má) reputação destas drogas.

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“Não é dos mais fortes que o forte recebe o dano, mas dos mais fracos”
Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900)

Introdução

A classe de drogas ilícitas conhecida como Esteróides Anabólicos, ou mais especificamente chamados de Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAAs), é uma definição geral que “coloca tudo no mesmo saco”. Embora as leis de proibição denominem certos esteróides, essa definição geral exclui especificamente determinados esteróides do escopo dessas leis. A simples característica do esteróides que o leva a ser classificado como droga ilícita não é química, mas sim a referência sobre o seu efeito físico: promover crescimento muscular. Parece, então, que o crescimento muscular é uma coisa má! Pode se dizer que a sociedade americana moderna trata a força e os músculos como um mal social?

Os músculos e a força são considerados deficiências na sociedade moderna?

Historicamente, a força e os músculos tem sido aquilo que faz as lendas. Das histórias bíblicas de Samson (1) ao lendário Charles Atlas (2), a força e os músculos sempre foram fonte de respeito e admiração. Como estamos no limiar de um novo milênio, parece que uma perseguição ultra-zelosa da inclusividade social e a confiança na tecnologia denegriram a força e os músculos para um pouco mais que uma deficiência primitiva.

Vejam nesta tabela algumas das principais drogas anabólicas existentes e suas características.

Vale lembrar que não existe droga pra secar, inxar, ou qualquer balela que os frangos costumam dizer. O que faz tudo isso acontecer é sua dieta, ela sim é o volante que guia para o sucesso do objetivo.

A Marginalização da Cultura da Força e dos Músculos

A cultura da força e dos músculos são melhores caracterizadas por duas competições: halterofilismo e fisioculturismo. Enquanto o halterofilismo é a última expressão da força pura em uma competição atlética, o fisioculturismo se expressa pela estética da hipertrofia muscular em sua aparência física. Nenhum desses eventos competitivos conta com um apoio substancial do público.

Em suas “Diretrizes para a organização do Campeonato Mundial” da Federação Internacional de Halterofilismo é sugerido que “o local do evento deve conter o mínimo de 500 lugares”. Quinhentos espectadores em um campeonato mundial? O fisioculturismo recebe maior atenção, mas não muita. Em 1998, o Mr. Olympia de Joe Weider, a competição com mais prestigio no fisioculturismo aconteceu no New York’s Madison Square Garden com uma multidão que esgotou os pouco menos de 6000 lugares. Compare isso ao basquete, por exemplo, onde o local do evento nas menores cidades, como a G
und Arena do Cleveland Cavalier com 20.000 lugares, que recebe um público anual de mais de 800.000 pessoas durante uma única temporada. Apesar do entusiástico apoio dos fãs incondicionais, as competições de força e músculos são de interesse mínimo para a maioria do público americano.

Força e músculos deixam as pessoas desconfortáveis. Esteróides anabolizantes androgênicos, por definição, promovem a força e os músculos. A despeito das evidentes falhas na crença popular que já estabeleceu que uso de EAAs é perigoso, nosso governo e a comunidade médica nos diz que essas drogas são “más”. Assim, em 1990, o processo de criminalização começou, e a demonização dos EAAs está completa. Não obstante, nós continuamos a ser bombardeados com noticias de testes positivos entre os atletas, audiências ante o congresso, e novos mitos sobre como os EAAs causaram a morte de toda celebridade forte e múscula que se foi. Enquanto isso aponta que o uso de EAAs pode continuar crescendo, a criminalização destas drogas fez muito pouco para prevenir este fato; ela meramente transformou os usuários em criminosos. A solução é falha… mas não espere que isso mude.